O Orçamento do Município (OM), de 75,4 milhões de euros, foi aprovado, ontem, com os votos a favor da maioria socialista. A oposição dividiu-se entre o voto contra do vereador do PSD, Ricardo Silva, e a abstenção dos vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo (eleitos pelo mesmo partido, que, entretanto, lhe retirou a confiança política). Os socialistas concordaram com a quase totalidade das nove propostas apresentadas pela dupla de autarcas.
Coube, primeiro, ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, apresentar e defender o OM, passando, depois, a palavra aos restantes vereadores do executivo camarário. Seguiu-se a intervenção de Carlos Tenreiro e Migue Babo, que defenderam as suas nove propostas. Por fim, interveio Ricardo Silva, que adjetivou o documento de “eleitoralista” e “despesista” e afirmou que está desprovido de estratégia. A contra-argumentação chegou, claro, através dos autarcas socialistas.
“Os orçamentos são todos eleitoralistas, porque são feitos para tratar do bem-estar das pessoas; se tratarmos bem das pessoas, acontece aquilo que está nas sondagens”, sustentou Carlos Monteiro. Cerca de 40 por cento do OM são destinados ao investimento (ver edição de ontem).
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