Opinião – Figueirenses first

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A administração portuária deveria ter elementos figueirenses?

A administração de Fátima Alves está a dar cumprimento a projetos como a melhoria das acessibilidades à barra da Figueira? Os dinheiros públicos estão a ser bem aplicados? A gestão é competente? Os diretores conhecem o terreno, ouvem as pessoas e tomam decisões coerentes?
Estas devem ser as perguntas a fazer quando se analisa a gestão do Porto da Figueira. Outra coisa é questionar a gestão pelo prisma do local de nascimento dos gestores. Tal como os “republicanos” fizeram com Obama, questionaram o seu local de nascimento e não a sua competência.
Os lugares de gestão devem ser ocupados por quem tem mérito. Seja no Porto da Figueira ou num outro qualquer serviço público. Se há gente com qualidade na Figueira para pertencer à gestão portuária então deverá ser tido em conta e que avance na formalização da candidatura. Não há notícia de descriminação, tipo: “És da Figueira? Ficas de castigo e não entras na gestão portuária!”.
Agora escolher alguém para um cargo público pela lógica do nativismo figueirense é absolutamente ridículo. Desqualificar alguém somente porque não nasceu cá “na terra” é uma mostra de provincianismo.
Talvez este meu olhar isento se deva ao facto de eu não ter nascido na Figueira mas sim no Porto e aí ter vivido os primeiros 10 anos da minha vida. E talvez também por ter vivido em meios cosmopolitas, tanto em Portugal como na Europa, com pessoas vindas de lugares muito distintos, e tudo isto contribui para ver esta questão dos “figueirenses first” com olhos de ver.
Dito isto há inúmeros exemplos de não nativos que dedicaram a sua vida à Figueira da Foz, e à causa pública. Uns outros tantos figueirenses de gema houve que nunca ligaram muito à sua terra, ou colocam os seus interesses privados acima do desenvolvimento da sua terra, em igual número os figueirenses que diariamente se empenham em melhorar a sua terra.

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