O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, comprometeu-se, ontem, a “reavaliar” os apoios concedidos pela autarquia à restauração e similares desde o início da pandemia, no sentido de poder vir a reforçá-los. O autarca respondia ao presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves, que o havia exortado a seguir o exemplo dos municípios que estão a apoiar, de diversas formas, o setor durante o recolher obrigatário.
Mário Esteves pediu ainda ao autarca que reveja a redução das taxas para as esplanadas cobertas, que, ao contrário das descobertas, não podem ocupar mais espaço na via pública, além de pagarem taxas mais altas. Carlos Monteiro esclareceu que a Figueira da Foz está entre os concelhos que não têm condições para assegurar os apoios que outros estão a garantir. O edil frisou que, devido ao abrandamento económico produzido pela pandemia, o município deverá registar uma quebra de receitas de 3,2 milhões de euros. Além disso, lembrou, o serviço da dívida da autarquia continua a ser elevado.
O presidente da autarquia figueirense defendeu, por outro lado, que, face às distintas realidades nos municípios portugueses, que se traduzem na disparidade de receitas, os apoios concedidos pelas autarquias para mitigar os efeitos económicos da pandemia deveriam ser assumidos pela Administração Central. “Temos de pugnar mais pela coesão territorial”, advogou.
Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 20/11/2020