Opinião – Escusado

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Que solução propõe para o impasse autárquico de Quiaios

Aquilo a que assistimos hoje em Quiaios não é um IMpasse, é antes um IMbróglio. Evitável, se não estivéssemos perante um exercício de teimosia, de obstinação, perante o que está visto não pode ser resolvido pela sucessiva convocação de Assembleias Extraordinárias, dado o posicionamento da oposição, legítimo e absolutamente compreensível, sobre a questão em análise.
Esta teimosia aparece como suporte da vontade de uma pessoa que não quer ver o assunto resolvido de outro modo, vá-se lá saber porquê, acrescentarei com ironia! Fazer de conta que o que aconteceu atrás e levou a esta situação não importa, é outro exercício: de cegueira e de novo de obstinação incompreensível. A solidariedade é uma coisa linda, admirável, e não me canso de a ela apelar. Mas cautela.
Nem tudo merece que sejamos solidários com… e o que deu origem a esta desagradável situação não é de somenos importância. Considerar de modo diferente é pôr em causa os Tribunais e a Justiça. Há erros judiciários, há, mas este não foi certamente o caso, filtrado por duas instâncias distintas e independentes. A amizade é outra coisa linda, também ela admirável. Mas cautela. Ela não pode cegar, obliterar o entendimento, sob pena de distorcer a realidade das coisas, exactamente o que aqui aconteceu.
Agora é perguntado que solução seria proposta para ultrapassar o “constrangimento” autárquico em Quiaios, já que impasse não é, conforme acima referi. Dou de barato que aconteça mais uma sessão extraordinária de Assembleia de Freguesia, face à tal teimosia e obstinação demonstradas. Uma perda de tempo e de energia, já que o desfecho está à vista.
Não querem avançar para eleições antecipadas com o argumento de que se estaria em presença de duas eleições muito próximas. As Autárquicas 2021 acontecerão em Outubro. E pergunto: E daí? Qual é o problema? Por minha parte, nenhum. A população tem todo o direito de escolher os seus representantes para este ano que falta. Não quero pensar que haja aqui adeptos da “suspensão da democracia”. “Funcionar” em gestão corrente? Se é isso que querem será. Mas era bem escusado!

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