A nova presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, garantiu ontem que a região está empenhada para os próximos desafios que tem pela frente.
Em declarações aos jornalistas, à margem da tomada de posse que ocorreu na Antigo Igreja do Convento São Francisco e que contou com a presença do primeiro-ministro António Costa, a antiga autarca leiriense reconheceu que as prioridades passam pela “boa conclusão do atual Quadro Comunitário de Apoio, preparar o próximo quadro comunitário e acompanhar muito de perto o Plano de Recuperação e Resiliência para bem da boa execução dos dinheiros que nos irão ser colocados à disposição”.
Quanto ao processo de eleição, a dirigente, que foi reconduzida no cargo, afirmou que este processo de escolha “é mais completo, é mais o sentir da região”.
“Qualquer dirigente se sente mais confortável com a forma como agora é eleito, porque acontece precisamente na sequência de um sentir da região”, frisou.
Ligação mais forte com municípios e CIM
Isabel Damasceno reconheceu que, com esta forma de eleição, a ligação com os municípios e com as comunidades intermunicipais sai mais forte.
Apesar do próximo quadro comunitário ainda não ter sido aprovado, a presidente da CCDRC acredita que as prioridades andarão à volta da transição
digital, ambiente, clima, economia circular, eficiência energética, educação e cultura, entre muitos outros setores.
“Há-de haver muita continuidade
do que é o atual quadro, mas com algumas adaptações”, especificou. Na CCDRC, e para além de Isabel Damasceno, tomaram posse como vicepresidente Jorge Brito e Eduardo Anselmo.
Mais “coordenação”
A cerimónia de ontem serviu ainda para a posse das restantes presidências e vice-presidências das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Para o primeiro-ministro, António Costa, a nova forma de eleição dos dirigentes representa o início de uma caminhada que deve permitir ao país “vencer mitos” e “destruir fantasmas” sobre a regionalização. Tudo para que, no
momento próprio – e que transcenderá seguramente o mandato dos presidentes e vice-presidentes ontem empossados –, o país possa um dia pronunciar-se de novo sobre a sua opção regional”, disse.
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