“O dia da reconquista do Castelo para a população de Montemor-o-Velho” é como a própria autarquia classifica o passado 30 de setembro, quando foi assinada a transferência de competências de gestão, valorização e conservação daquele monumento nacional, das mãos do Estado central para o município.
O presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão, considera que “era uma ambição antiga dos montemorenses, que agora assumimos. Vamos passar a proteger, oficialmente, o Castelo que outrora nos defendeu”.
As formalidades ocorreram na passada quarta-feira, num documento assinado em Idanha-a-Velha, pelo próprio autarca, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca.
Património é estratégico para a Cultura
Graça Fonseca afirmou que “o património enquanto fator de desenvolvimento não é um ensaio, é uma estratégia na área da cultura. A proteção e valorização do património têm um forte impacto na atratividade do país e das regiões e no reforço da cidadania e da responsabilidade social”.
Já Alexandra Leitão realçou que “é através da descentralização para autarquias que se reforça a autonomia do poder local. Só assim é possível uma resposta aos desafios que Portugal enfrenta no futuro e é fundamental para assegurar a igualdade de oportunidades”.
“Ato histórico”
Emílio Torrão refere ter sido “um verdadeiro ato histórico de descentralização” que vai – apesar das condicionantes impostas no documento – “proporcionar uma melhoria da qualidade dos serviços públicos e de proximidade”.
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