A Associação Naval 1893 e a Câmara da Figueira da Foz assinaram um acordo para o plano de pagamento das taxas municipais em atraso aplicadas ao clube de futebol, relativas à utilização dos campos, de cerca de 17,7 mil euros. O documento permite aos navalistas saldarem a dívida em 61 prestações mensais de 300 euros. Por outro lado, beneficiam do perdão dos juros de mora, que ascendem a 2670 euros.
Se a Naval falhar uma mensalidade, lê-se no acordo, será acionado o “imediato vencimento de todas as prestações vincendas (as que falta pagar). Por outro lado, o incumprimento dará origem à cobrança coerciva, através de execução fiscal, e os apoios atribuídos pelo município ao clube serão retidos.
Além de ter de saldar a dívida, o clube compromete-se, a partir da entrada em vigor do acordo, a pagar as taxas de utilização dos campos do complexo do Estádio Municipal José Bento Pessoa dentro de um prazo máximo de 30 dias. Ou seja, não poderá acumular mais dívida à câmara, sob pena de ser interditada de aceder ao campo de treinos.
“Bom acordo”
A Naval e a câmara municipal concordam que assinaram um bom acordo. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do clube, Joka Mateus defendeu que, “dentro das capacidades do clube, é um bom acordo, porque chegou-se ao mínimo [em termos do valor das prestações]”. Todavia, ressalvou, “com a atual situação, as coisas são sempre mais difíceis, mas a Naval tudo fará para honrar os compromissos”.
“Um acordo é sempre negociado pelas partes e tem por finalidade ser o melhor para as partes. O acordo foi feito para que a prestação a pagar seja viável. Acho que é um acordo justo e equilibrado”, advogou, por seu lado, a vereadora Mafalda Azenha.
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