Covid-19: Governo garante que aumento de casos não está a resultar em mais internamentos

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O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, disse hoje que o aumento de casos de covid-19 que se tem verificado em Portugal não está a exigir uma utilização acrescida dos serviços hospitalares.

“O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano”, disse o secretário de Estado da Saúde na conferência de imprensa regular de atualização de informação sobre a pandemia me Portugal.

Diogo Serras Lopes reiterou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a preparar-se para os meses de outono e inverno e que o aumento de casos que tem vindo a verificar-se “não é exclusivo de Portugal”.

O secretário de Estado apontou que Portugal registou durante o mês de setembro um total de 18.153 casos de infeção com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, número que comparou com o mês de abril [até agora o mês com maior número de casos], no qual foram registados 16.733 casos.

Quanto a pessoas internadas, o governante disse que atualmente estão 764 pessoas em enfermarias, enquanto em 15 de abril em circunstâncias semelhantes estavam 1.302.

Em unidades de cuidados intensivos estão internadas 104 pessoas, enquanto em 06 de abril estavam 271.

“Os fatores que explicam a menor utilização de enfermarias e de cuidados intensivos num contexto de número de casos que é superior demorará, como é natural e como tantas outras questões nesta pandemia, a ser estudado”, disse Diogo Serras Lopes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.040 pessoas dos 81.256 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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