O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra (UC) decidiu suspender as praxes relativas com o Gozo do Caloiro durante o estado de calamidade. No entanto, o órgão que tutela a praxe na UC garante ter tomado esta decisão “não porque o Governo a tentou impor, mas pela gravosa evolução da pandemia.”
Num comunicado emitido ontem, o Conselho de Veteranos vai mais longe e diz “não reconhecer ao Governo o conhecimento necessário para agir sob qualquer âmbito da praxe coimbrã.”
Primeiro – esclarece – “porque não pode proibir aquilo que não consegue nem sabe definir”; depois, “porque a praxe, enquanto fenómeno espontâneo e voluntário, nasce naturalmente da interação social entre pessoas com diferentes vivências e estará sempre presente quer elas estejam num ambiente académico, militar, desportivo, profissional ou privado”.
“A tentativa de proibição generalista da praxe, em vez de limitar praxes e “praxinhas”, meramente impede interações entre os colegas, e a vivência de uma juventude assente em camaradagem, partilha de conhecimento e uma forte componente cultural”, pode ler-se no documento. Assim sendo, o Conselho de Veteranos (CV) sustenta que “não se submete à intimidação ou vontade do Governo por não o entender aplicável em Coimbra ou ser sequer legítimo”.
Notícia completa nas edições impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS