Desde segunda-feira que os doentes sob suspeita de sofrerem de covid-19 são atendidos no Serviço de Urgência do Hospital dos Covões (Coimbra), entretanto reconvertido em Urgência Respiratória. Como tal, foi proposto e aprovado o reforço da equipa médica para esta fase – que devia passar a integrar elementos da Medicina Interna, Pneumologia e Infecciosas. Ora, segundo uma médica daquela unidade hospitalar, desde o início da semana que não há escala oficial para o Serviço de Urgência dos Covões.
Na madrugada de ontem, por exemplo, “só esteve uma internista no Hospital Geral.” E ontem de manhã “apareceu uma pneumologista designada” na noite anterior.
A especialista reafirma que “não há escala médica oficial para os Covões”, algo que é “irregular”, visto que as escalas dos serviços de urgência devem estar elaboradas, aprovadas e divulgadas até sete dias antes do início do mês a que correspondem.
“Neste momento não sabemos se há condições para a urgência funcionar. Isto é um serviço à deriva”, alerta.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Santos, presidente do Conselho de Administração afirmou que “as escalas estão asseguradas”. “As direções de serviço estão ativamente envolvidas em garantir a disponibilidade dos recursos necessários. É o que é normal quando decorre a ativação de um plano de contingência”, garantiu.
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