Julgado por ficar com bens de processos judiciais

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Tribunal de Coimbra Três homens e uma mulher começaram ontem a ser julgados por peculato e participação económica em negócio. Em causa está um esquema de compra e venda de bens penhorados em processos judiciais.
O principal arguido, um homem de 58 anos, encarregado da venda de bens penhorados, adquiriu carros, mobiliário e outros artigos a preços abaixo do valor de mercado.
Segundo a acusação do Ministério Público, o arguido atuava através de uma empresa de venda de bens penhorados e de recuperação de crédito. Sempre que os bens eram do seu interesse, em vez de os colocar à venda, fazia uma proposta fictícia, por valor muitas vezes simbólicos. Quando o Tribunal que estava a executar a venda aceitava, o homem usava, sem autorização, a identidade de amigos, familiares e funcionários da empresa para fazer o negócio. Depois, vendia os bens por preços muito superiores, apropriando-se do lucro.

Ferrari por 30 euros
Dos negócios ilícitos, faz parte a compra por a quantia irrisória de 30 euros de um Ferrari Testarossa, penhorado. O veículo estava a acidentado e por isso foi avaliado em 15 mil euros. Ainda assim, o arguido vendeu-o por oito mil.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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