Em Quiaios, a história está perto de se repetir, desta vez com novos protagonistas e outros motivos. Ao que tudo indica, a solução para o impasse criado pela perda de mandato de Fernanda Lorigo deverá ser resolvido nas urnas. Isto a um ano das eleições autárquicas. O independente Augusto Marques, em 2009, também não conseguiu constituir executivo, e os quiaenses foram de novo convocados para elegerem os seus representantes na junta e na Assembleia de Freguesia (AF), através de um ato eleitoral intercalar.
Na assembleia, o PSD e a CDU votaram contra a proposta de constituição do executivo da Junta de Quiaios, apresentada pelo PS. A inclusão de um elemento que, no mandato anterior, defendeu a contratação do pai da ex-presidente da junta, ato que daria origem ao processo judicial que afastou Fernanda Lorigo do cargo é mais um pretexto para social-democratas e comunistas votarem contra.
“Quem tem de solucionar (o impasse) é quem lhes viabilizou a constituição do executivo em 2017, que é a CDU. Sempre dissemos ao que vínhamos. Por isso, estamos a agir de forma coerente”, atirou, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, António Marinheiro, o autarca do PSD que, em 2017, se candidatou à Junta de Quiaios. “Votámos contra (o executivo apresentado na AF) porque não queremos perpetuar o PS nos órgãos autárquicos”, esclareceu, por seu lado, Agostinho Cruz, da CDU.
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