Desde a passada quinta-feira que a Força Aérea retomou as missões de vigilância aérea e deteção de incêndios florestais com drones (UAV), depois de as operações terem sido suspensas no fim de semana anterior. Uma decisão tomada para investigar a aterragem forçada de um destes aparelhos no concelho de Álcacer do Sal, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou.
Agora, os aparelhos voltaram a voar na Lousã, onde dois deles haviam sido colocados a 5 de agosto, como em Beja e Mirandela (no norte do país). Até à interrupção do voo, os drones tinham realizado um total de cerca de uma centena de horas de voo.
A Força Aérea informou, entretanto, que “na sequência da investigação relativa à aterragem forçada da aeronave não tripulada PRT008, ocorrida no dia 5 de setembro, na zona do Torrão (Alcácer do Sal), e de acordo com o relatório de investigação, o incidente foi provocado por uma falha mecânica que causou o desacoplamento do motor à hélice da aeronave”.
Em comunicado, aquele ramo das Forças Armadas acrescenta que as recomendações do relatório foram implementadas e a operação dos drones foi retomada na passada quinta-feira. Neste dia, o UAV a operar a partir da Lousã realizou a monitorização do incêndio em Ourém.
A FAP levantou assim a suspenção das operações com os seus drones (em formato de avião não tripulado), dando por concluída a investigação à aterragem forçada da aeronave não tripulada que operava a partir da base de Beja.
Notícia completa na edição impressa de hoje