Foi uma espécie de rentrée política, no delicado setor da Saúde. O mote voltou a ser o da defesa do Hospital dos Covões. A adesão voltou a ser relevante, com centenas de pessoas a associarem-se a uma causa que é de Coimbra e de toda a região Centro.
A data desta manif traduz um simbolismo notório: véspera do Dia do SNS, que hoje se assinala e que promete trazer a Coimbra a ministra Marta Temido – antiga administradora dos Covões e, hoje, um dos alvos preferenciais do grupo informal de profissionais de saúde que tem vindo a organizar estas iniciativas.
O grupo ancora-se numa página da rede social Facebook. Intitulada “Pela Saúde em Coimbra e na Região Centro”, conta, já, com mais de 35.400 membros.
Na Praça da Canção, a manif chegou a contar com mais de meio milhar de pessoas. Mas a sucessão e a extensão das intervenções parecem ter ditado alguma desmobilização.
Ficou, no entanto, a certeza de que há um amplo e heterogéneo apoio a este movimento, de partidos políticos, autarquias, organizações sindicais e socio-profissionais e movimentos cívicos.
E ficou, também, a certeza de que cabe à ARS do Centro e à ministra da Saúde uma palavra decisiva sobre o Hospital dos Covões. Isso mesmo afirmou o médico e antigo líder concelhio do PSD, Nuno Freitas, que participou na manifestação mas recusou a paragem na Praça 8 de Maio – “que serviu apenas para entronizar” Manuel Machado.
Em alternativa, o indigitado candidato social-democrata à Câmara de Coimbra optou por uma declaração política, em frente à ARS – que é a entidade que tem verdadeiramente o poder político na Saúde, em Coimbra.
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