É difícil marcar consulta. É ainda mais difícil conseguir uma informação sobre um familiar doente. Há quase um ano que o atendimento telefónico, no CHUC, é um problema “bicudo”. A administração reconhece as dificuldades e promete melhorar.
Há dias, uma mulher da Figueira da Foz contou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a mãe tinha sido transferida para Coimbra, com suspeitas de enfarte, e que não conseguia obter informações telefónicas. Segundo relatou, fez “imensas tentativas”, para o número geral do CHUC. Invariavelmente, acabava por ser atendida mas o operador da central telefónica “nunca conseguiu transferir a chamada”, quer para a UCIC (Unidade de Cuidados Intensivos Coronários) quer para o Serviço de Cardiologia.
No início desta semana, Gisela Cruz, uma outra utente, escreveu na sua página do Facebook que, desde quarta-feira, dia 19 de agosto, tentou contactar as consultas externas do Serviço de Cardiologia do Hospital dos Covões. Sempre sem sucesso.
“Porque o call center dos CHUC é agora centralizado, invariavelmente atende-me uma senhora chamada Helena, que me passa para o serviço. Após 20, 30, 40 minutos de espera, a chamada cai e volta tudo ao início”, explicitou Gisela Cruz.
Toda a informação na edição impressa de hoje, 28 de agosto, do DIÁRIO AS BEIRAS