Opinião: A prática desportiva é uma emergência social… também!

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O Presidente da Confap – Confederação das Associações de Pais – lamenta-se que não tem respostas do Ministério da Educação sobre qual o efeito nas escolas se se verificar uma nova vaga da COVID-19 a partir de Outubro.
A Direcção Geral de Educação e quiçá, a Secretaria de Estado do Desporto, têm conhecimento de uma proposta que foi feita para que os alunos, alguns alunos, desportistas, fossem acompanhados por Professores Tutores em clubes desportivos com condições para os receber.
Aprendiam on-line, treinavam 2 vezes por dia melhorando a sua performance desportiva e estavam devidamente protegidos e acompanhados. Seria uma mais-valia para o desporto português tão ávido de resultados em modalidades colectivas!
Além disso, os progenitores poderiam ir trabalhar ajudando à recuperação económica do País, ao invés de serem mais um peso para a despesa nacional.
Como não há resposta, cá estarei para observar o que se vai passar. Uma garantia deixo; torço para que tudo decorra da melhor forma e que eu esteja enganado! Os jovens, as famílias e o País são mais importantes do que tudo o resto. Pelo menos para mim!
Assim sendo, a defesa da prática desportiva consubstanciada num maior apoio financeiro aos clubes por parte das autarquias locais, deverá ser um dos objectivos.
As famílias estão com problemas graves. Se por dificuldades várias, têm de privar os seus filhos da prática de uma modalidade desportiva porque não há apoios públicos, então, estamos a viver uma fase difícil cujo pensamento vai apenas num sentido.
Espero que o apelo “não caia em saco roto”!
Por outro lado, não me posso demitir de deixar a minha total e absoluta solidariedade para com o Senhor Primeiro-Ministro e a Senhora Ministra Ana Mendes Godinho. Sobretudo para com esta última!
A demagogia, decididamente, tomou conta do discurso de alguns analistas.
Fracos políticos não quiserem ficar atrás e imitaram-nos!
Não ler relatórios “à fartazana” não é necessariamente uma atribuição de uma Ministra. Para tal, deverá ser assessorada por cidadãos qualificados em áreas específicas, que o levam a tomar decisões.
E convenhamos, as decisões têm sido boas, o que naturalmente irrita alguns comentadores, tão só agarrados a análises estapafúrdias sobre qual será o papel de um(a) Ministro(a)
O problema deste governo é com a comunicação política. Sem esse rigor, um dia vai dar asneira! Mas esse já não é problema meu!
Que saudades tenho dos Professores, Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Adriano Moreira. A sua lucidez, a sua qualidade pessoal e o seu pensamento político em nada se assemelha aos seus sucessores.
Os comentários do líder de um partido político que agora chegou, não admiram, dado que assumiu desde sempre “ao que vinha”! Na verdade tem conseguido encontrar seguidores, o que muitos lamentam, mas a democracia tem destas coisas.
Por isso, a democracia é o melhor dos sistemas até se encontrar um, ainda, melhor.

Pode ler a opinião de Luís Santarino na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS

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