Opinião – Mensagem II

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Eu sou ajudado ou inspirado pelo Criador, porque cerca de quinze dias antes da pandemia fiz uma palestra cujo tema foi “O Estado Perfeito”, inspirado no título de um trabalho que fiz no meu 7.º ano, em Angola.
Agora, com a expansão do vírus por todo o mundo, há que pôr em prática o que há muito aconselho, um congresso mundial sobre o futuro do planeta: globalização, prós e contras, caminhos a seguir, papel da máquina e do homem.
Em caso de ocorrer uma calamidade física, química ou biológica, desencadeada pelo Homem ou pela Natureza, os conhecimentos não devem regredir mais que mil anos. A conservação da Natureza e a biodiversidade devem receber particular atenção.
Mas atribuindo à poluição a pandemia há que repensar os conhecimentos actuais, expressos no livro “EIVA”, ou seja, Energias Indispensáveis à Vida, das quais são a agricultura, a electricidade e a investigação os factores dominantes. Considerava também ELVA, Energias Limitativas da Vida, que é a fome, a poluição e a impreparação dos políticos. Esta última actualmente é bem evidenciada ao ser aprovada na Assembleia da República a eutanásia dos velhos, esquecendo-se que inteligência é repensar o passado, pensar o presente, para abrir os caminhos do futuro.
Mas a crise ocasionada pelo vírus poderá vir a ser benéfica se os Estados Perfeitos se estenderem a todos os continentes, países e nações, começando pela ONU, que só apregoa e fala em direitos e olvida os deveres.
A poluição vai aumentando. O perigo de nova pandemia com covid-19 existe. Temos que nos acautelar. As prioridades devem ser austeridade, alimentação e autoestima. No que diz respeito à austeridade, deve ser posta em prática ao reduzir os gastos do Estado.
No momento actual, é isso que falta aos Governos imperfeitos de todo o mundo, cujos políticos só pensam em servir-se e não em servir.
Tenha-se como exemplo o nosso país. Não são a mais os 230 deputados e um Governo de 84 Ministros e Secretários de Estado? Nas Câmara Municipais, noutros tempos, num concelho de província, era pago o presidente da Câmara e tinha apenas, se a memória não me atraiçoa, dos funcionários. Hoje são quase incontáveis. Mas esse era o tempo em que o presidente da Câmara não era doutor. Agora até o são os chefes de gabinete.
Se houver austeridade haverá meios para incrementar a agricultura.
Neste momento, a agricultura é praticamente inexistente. Assim não temos possibilidade de sobreviver.
Como vencer a covid-19 ou 20? Insisto que o Criador, onde põe a doença, põe a cura. Isto é, no próprio ser vivo que adoeceu encontra-se a cura, ou então na natureza envolvente.
Nunca se encontraram duas coisas iguais, isto é, a mutação é uma constante para sobreviver no planeta Terra e assim será em qualquer outro planeta.
A poluição é vector de mutação na saúde. Há que combater a poluição, mas que fazer aos milhões de empregos revertentes das máquinas, aviões, automóveis, robôs (?)…? Vão para o desemprego. É o que já está a suceder.
Mas no momento actual os jovens só pensam em si, em arranjar emprego que sustente a sua muita preparação. Quase todos são doutores ou engenheiros. Só livrando-se dos velhos… Por essa razão é que apoiam e clamam pela eutanásia. Querem herdar os bens materiais e ter garantia de emprego através de cargos públicos que são em exagero. Disto resultou o Estado corrupto. Os lugares não são conquistados, vigora a lei da subserviência, sobretudo da subserviência à política. Tem de ser, ao invés, por concurso, em que o júri não esteja viciado pelo estigma da política.
O mesmo aconteceu com a discussão dos problemas, no momento actual, como a eutanásia, em que os deputados votam favoravelmente a eutanásia sem darem ouvidos ao que pensam os militantes dos partidos. É um verdadeiro escândalo, no mínimo, que alguns não tenham defendido o referendo. Como é que podemos estar descansados, se já não se exige escutar o que noutros tempos era obrigatório? Suas excelências dispõem a seu bel-prazer das nossas vidas e não têm o mínimo alarme de consciência nem pedem desculpa por isso ter acontecido.
Pobres de todos os países… Os governantes só pensam na sua barriga, no seu conforto. Os outros que se lixem. Desculpem a expressão.
Exija-se um Estado Perfeito em que os deveres prevaleçam sobre os direitos. Até a ONU tem de ser reformulada para termos melhores governantes. Estes nem nos querem ouvir. Pelo menos os futuros nos escutem.
Senhores deputados, é uma urgência que sejam alteradas as normas comunitárias sobre a investigação. De contrário, qualquer outra pandemia que surja resultará no que está a acontecer com esta da covid-19.

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