Não há decisão política nem estudos que justifiquem encerramento de urgências nos Covões – Ministra

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No âmbito da audiência à ministra da Saúde da Comissão Parlamentar da Saúde, que hoje decorreu, Marta Temido desmentiu qualquer decisão de terminar com urgências dos Covões.

Em resposta às perguntas de José Manuel Pureza, deputado do Bloco de Esquerda eleito por Coimbra, Marta Temido foi clara: “Sobre se tem o Governo algum estudo técnico para justificar a transferência de serviços do Hospital Geral para o Hospital da Universidade de Coimbra, a resposta é não. Fundamento para a reclassificação da urgência? Não. E estudo que sustente este tipo de opção? Também não”.

“De resto, diziam-me que sem estudos técnicos não há decisão política compreensível. Pois, mas não há nenhuma decisão política”, acrescentou a responsável.

A ministra pediu ainda tempo para a nova equipa de gestão do CHUC trabalhar. “Temos uma equipa de gestão no CHUC que começou a trabalhar há poucos dias e temos de apostar no trabalho da construção de um centro hospitalar que seja consistente, sustentável, integrado, e que não privilegie nenhuma das suas instituições originárias por qualquer razão…”, afirmou.

“A única coisa, a propósito de estudos técnicos, que vale a pena dizer, é que têm de ser norteadores das opções, mas têm de ser também partilhados e participados”, acrescentou Marta Temido.

A ministra terminou esclarecendo que “não há nenhum plano estratégico para o desenvolvimento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, pelo menos que tenha sido entregue nos últimos tempos”.

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