Junto aos campos do Mondego, na Horta Biológica da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), ensaiam-se novos métodos de cultura, dando-se sempre corpo às boas práticas da agricultura biológica.
Um dos projetos mais recentes – o GMóvel – consiste no “pastoreio realizado por galinhas no controlo de infestantes”.
“ As galinhas destroem as ervas daninhas e, assim, é possível controlar as infestantes nas entrelinhas das culturas hortícolas”, explicou ontem Rosa Guilherme, responsável pela área da horticultura biológica da ESAC.
Nos terrenos do Caldeirão (assim se chama o local onde se situam os terrenos da Horta Biológica), há uma parcela dedicada à cultura sintrópica, em que a plantação é feita de forma sincronizada com espécies agrícolas hortícolas e frutíferas e espécies florestais. Neste tipo de cultura também não é necessário usar adubos externos, já que a terra é adubada pela matéria orgânica criada no próprio terreno através, nomeadamente, da poda que é feita, seguindo os ciclos da natureza.
Num outro campo, erguem-se diferentes variedades regionais de milho. “Trata-se de um trabalho de investigação que visa o melhoramento de variedades de milho e analisar a sua adaptabilidade a diferentes condições”, adiantou a responsável.
Boas práticas na área
da agricultura biológica
Estes foram alguns dos projetos dados a conhecer, ontem, a alguns produtores e técnicos parceiros do projeto “DivulgarBio”.
Coordenado pela ESAC e tendo como investigadora responsável Isabel Dinis, o projeto “DivulgarBio” tem por objetivo desenvolver um plano de comunicação destinado a agricultores, visando a sua conversão para a agricultura biológica.
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