Mondego foi remédio para o calor extremo

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As sombras são, por estes dias, o bem mais valioso do país. Coimbra não é exceção e, por isso, ontem, largas centenas de pessoas reservaram o seu lugar à sombra da “bananeira” que, no caso, foi o Mondego.
Muitos correram para as águas do rio, não à procura das bananas, mas em busca de uma fuga ao calor extremo desta sexta-feira, que, até à data, se posicionou como o dia mais quente do ano. Ninguém resistiu ao apelo do Mondego, numa tarde em que as temperaturas andaram a “bater” perto dos 40 graus.
Assim, o Parque Verde voltou a ser a escolha da maior parte das pessoas que, nesta altura, não conseguem (ou não querem) pôr os pés nas praias portuguesas, começando a estabelecer-se como a principal “estância” balnear da cidade.

Rio atrai famílias
O casal Jorge e Isabel Oliveira não escondem a sua preferência e, ontem, só lamentaram não ter levado fato de banho. “Olhe, só dá para molhar os pés mas sempre vai dando para refrescar. Costumamos vir para aqui, nos últimos tempos. Mesmo quando há aniversários na família, trazemos a “tenda” e instalamo-nos nas mesas. É um espaço muito agradável”, afirma Jorge, que se fez também acompanhar pela sogra Íria Mendes. O passeio, contudo, ficou condicionado pelo calor e os três familiares preferiram um convívio mais tranquilo à sombra, claro.
O programa foi replicado por Augusto e Mariana Pedrosa. O casal brasileiro com a filha Estela e os gémeos Bernardo e Antonela, que, ainda no ventre da mãe, conseguiram esconder-se das altas temperaturas, passearam por aquele “local fantástico”. “É aquilo que podemos considerar mais próximo da praia. E serve muito bem”, admitiram.
A apoiar as atividades na água estiveram, como é hábito, as duas concessões que disponibilizam gaivotas, kayaks, canoas e outros instrumentos bastante que convidam a passeios e descidas do rio.
Entre os mergulhos e o descanso, muitos aproveitaram para praticar desporto. Ao longo do Parque Verde, uns optaram por uma partida de voleibol, enquanto outros não resistiram à tradicional jogatana com os pés.
Quem preferiu deixar as acrobacias para outros serões mais frescos foram os skaters que, habitualmente, tomam conta do parque. A ausência de sombras na plataforma e o calor extremo acabaram por adiar os saltos.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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