Ministro do Ambiente admite repartir custos da Mata do Bussaco com o Município da Mealhada

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O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, garantiu hoje, sexta-feira, que vai ser mudada a lei que consagra o atual modelo de gestão da Mata Nacional do Bussaco, como tem vindo a ser reclamado pela autarquia da Mealhada.

“Sim, a lei vai ser mudada, faz todo o sentido que a lei seja mudada. É uma promessa que faço aqui hoje e que será cumprida pelo senhor secretário de Estado [da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território] João Paulo Catarino”, disse o ministro, numa visita ao Bussaco.

Durante a cerimónia de assinatura do protocolo “Ações de Conservação da Natureza, Requalificação e Melhoria das Condições de Visitação da Mata Nacional do Bussaco” entre o Fundo Ambiental, o Município da Mealhada e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, no valor de cem mil euros, Matos Fernandes garantiu que a mudança de modelo de gestão é inevitável e desafiou a Câmara da Mealhada a fazer parte da solução.

“É justo o apoio ao Bussaco, é justa a partição em encargos financeiros com a Mealhada. Queremos gerir mais de perto, não queremos gerir de Lisboa”, reconheceu o governante.

Poucos minutos antes, o presidente da Câmara da Mealhada, Rui Marqueiro, tinha defendido que “é urgente mudar o modelo ultrapassado” de gestão da Mata Nacional, sublinhando que a autarquia não pode continuar praticamente sozinha a suportar financeiramente um equipamento que vive de receitas turísticas e transferências de verbas municipais.

Marqueiro manifestou preocupação com o futuro da Fundação que gere os 105 hectares de Mata Nacional, sobretudo porque as receitas de bilheteira que ajudam a compor o orçamento da instituição caíram para um quinto devido às restrições impostas pela pandemia covid-19.

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