A classificação da Villa Romana do Rabaçal como “monumento nacional” – de acordo com o anúncio da Direção-Geral do Património Cultural em dezembro último – será uma mais-valia para a concretização do projeto de proteção do património romano ali existente.
É essa a esperança do presidente da autarquia, Luís Matias, ontem transmitida à margem da apresentação das propostas de intervenção no âmbito do 1.º Concurso Público de Conceção do Complexo Arqueológico.
Catorze ideias a concurso, três delas vencedoras, estão agora em exposição no átrio da autarquia. O Município de Penela que “colher, ponderar, extrair conclusões e conciliar as melhores soluções técnicas e políticas, que estarão na base da definição do Programa Preliminar do segundo Concurso Público Internacional de Conceção”. Esse debate começou ontem, com a presença de 40 especialistas de diversas áreas, e vai decorrer até ao fim deste ano, de forma a avançar-se depois com a elaboração do projeto de execução.
Sem orçamento nem prazo
Luís Matias não adianta, para já, orçamento e prazo de execução, considerando que “cabe às instituições do país reconhecer a importância deste património nacional”. Nesse contexto está a ponderar uma candidatura a fundos comunitários através da “reserva de eficiência”, atribuída a autarquias que cumpram os respetivos critérios. O que é certo é que se pretende um empreendimento “diferenciador do território”, que valorize a herança da romanização e lhe confira “notoriedade pública”.
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