Hoje seria um dia fantástico para escrever as “reflexões” se ainda estivesse motivado para tal, tantos e tão bons são os assuntos. Pode ser que um dia destes regresse!
Confesso que é difícil escolher um tema, local ou nacional,
O destaque nacional – fora o COVID 19 – que já está fora de moda ainda que alguns imbecis achem, que não pensem, que o problema está resolvido, vai direitinho para Mário Centeno, o Governo da Nação e Oposição.
Parece que, só chegados ao ano de 2020, os romancistas/romanceiros se dão conta que passaram muitos anos desde o 25 de Abril e, que alguns métodos, além de parecidos, alguns, são mesmo iguais.
Como já escrevi aqui por várias vezes, e nas redes sociais reafirmei, sempre fui contra uma “maioria almofadada”, denominada geringonça que a qualquer momento rompe a costura!
Parecem agora alguns muito admirados que, por força que a crise que se avizinha e adivinha, essa tal geringonça tem os dias contados. Não se sabe é se o PS também os tem. Mas isso, são contas de outro rosário!
Mário Centeno, de envergonhado, tímido e pouco capaz politicamente, mas de excelência tecnicamente, melhorou a olhos vistos nos últimos anos da governação, pese embora as cativações que foi fazendo na saúde, entre outras.
No entanto, alguma razão deverá ter tido, porquanto o ataque à pandemia foi de tal maneira eficaz, que todo o mundo, reconheceu o trabalho de Portugal. Não o milagre, porque nestas coisas não existem milagres, mas dedicação, empenhamento, espírito de sacrifício, até da própria vida, dos profissionais de saúde em defesa da sua profissão e da dignidade das suas classes.
Mário Centeno deverá estar cansado de tanta voz amargurada que o tenta censurar, porque não tem cedido à demagogia dos que querem tudo a troco de nada. Melhor, dos que só querem muitos direitos e poucos deveres!
A discussão do orçamento suplementar – substância – deu lugar ao “não assunto” da saída de Mário Centeno para Governador do Banco de Portugal.
Não me parece eticamente ofensivo, dado o capital de competência e seriedade de Mário Centeno. Mau seria se se repetissem metodologias de antanho que, como todos sabemos foram criminosas para Portugal.
O que está em causa hoje para a oposição ao PS, é a tentativa de fragilizar a sua acção governativa. É a luta política saudável com que o PS tem de aprender a viver.
Acabou o ciclo COVID-19. Para o futuro estarão as eleições autárquicas que todos a seu jeito desejam vencer. Quem atingir esse objectivo, estará na linha da frente para conquistar a governação do País.
Como se adivinha, que para 2021 a pandemia ainda por aí estará, não será desajustado que cada um faça contas à vida.
No limite, se alguns não tiverem juízo – o que será natural dado os exemplos – estarão a ajudar a construir um bloco central para fazer face à enorme crise que poderá durar muitos e maus anos.
Por cá, a dignidade que o Hospital dos Covões merece e está a ser colocada em causa por uma administração quadrada, merece relevo.
Também o facto de a Universidade de Coimbra ser muito superior às outras Universidades do País, mas, que muitos insistem em menorizar.
Talvez um dia, talvez, a Universidade de Coimbra e os seus investigadores venham a terreiro demonstrar o que estou a escrever. Haja coragem!