Marta Temido não assume ónus político e diz que decisão sobre o Hospital dos Covões é técnica

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A ministra da Saúde diz que não conhece a intenção de vir a encerrar a Urgência do Hospital dos Covões. Tão-pouco recebeu informação oficial sobre a desqualificação daquele serviço, para a tipologia de Básico, já a 1 de julho.
Cautelosa, Marta Temido admite que, desta iminente alteração, só sabe o que leu nos jornais. Ainda assim, a ministra da Saúde descarta assumir o ónus político, empurrando: qualquer decisão tem de ser técnica.
Questionada pelo DIÁRIO AS BEIRAS sobre a intenção da Administração do CHUC, já comunicada à ARS do Centro, Marta Temido foi cautelosa: “Não tivemos ainda nenhuma abordagem formal quanto a esse tema, nem pela Administração Regional de Saúde do Centro, nem pelo conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra”.
Já no que respeita à vontade da Administração do CHUC de passar o Serviço de Urgência para o nível básico, a partir de julho, a titular da pasta da Saúde insistiu na tecla: qualquer decisão tem de ser técnica..
Instada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Marta Temido explicou porquê: “As alterações às redes de referenciação hospitalar, sejam elas de urgência, sejam elas de qualquer outra valência, são processos complexos e que envolvem decisões técnicas”.
Neste contexto, segundo a governante, as “carteiras de serviços das instituições” não são definidas “apenas pelas próprias instituições”. Ora, no caso dos Covões, a carteira do CHUC explicita que a urgência – cujo horário já foi reduzido – é polivalente.

Toda a informação na edição impressa de hoje, 8 de junho, do DIÁRIO AS BEIRAS

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