Diretora-geral da Saúde diz que o vírus não se transmite através do papel do jornal

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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apelou ontem à leitura da imprensa, nomeadamente da regional, voltando a dizer que “o risco da transmissão do vírus [da covid-19] através do papel é muito pequeno”.
Questionada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, no decorrer da habitual conferência de imprensa diária sobre a situação pandémica, sobre os receios de cafés e outros estabelecimentos relacionados com a disponibilização de jornais e revistas aos clientes, Graça Freitas afastou o perigo de contaminação do papel.
“O risco é, de facto, baixo. Devemos continuar a ler, a utilizar o suporte papel”, frisou, apelando diretamente a cafés e outros estabelecimentos e instituições para “continuarem” a assinar a imprensa, nomeadamente a regional.
“Podemos continuar a ir às livrarias comprar livros, podemos continuar a ir às bibliotecas, podemos continuar a ler jornais ou revistas” em casa ou nos cafés ou noutros estabelecimentos, assegurou.
A diretora-geral sublinhou apenas que “cabe aos utilizadores terem algum cuidado no manuseamento” de jornais e revistas e cumprirem as “regras de higiene que deviam ter sempre, com covid ou sem covid”.
Há cerca de um mês, a API – Associação Portuguesa de Imprensa lançou uma campanha pública de combate às fake news nesta matéria. “Não deixe que lhe tapem os olhos. Os jornais e revistas não transmitem o vírus. Combatem o vírus da desinformação” são os três conceitos-chave.
A campanha visa responder à profusão de notícias falsas sobre a transmissão do novo coronavírus através do papel. Na altura, a API citou o porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Fadela Chaib, que confirmou a não existência de provas de que o novo coronavírus seja transmitido através de publicações impressas, bem como a de que o dinheiro, em notas ou moedas, seja um veículo de transmissão.

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