Covões não querem passar da linha da frente para o fim da linha

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FOTO DR

Os dois passeios da via principal que dá acesso ao Hospital dos Covões foram ontem preenchidos por mais de um milhar de pessoas que se manifestaram a favor desta unidade hospitalar. Ao longo de mais de 300 metros (entre a entrada da ESTeSC e ESEnfC e o acesso ao Centro de Saúde de São Martinho do Bispo), os participantes ostentaram dísticos de protesto e pronunciaram frases de apoio à causa. “SNS de tostões fecha os Covões”, “Não vai ficar tudo bem”, “Hospital dos Covões. De linha frente para o fim da linha. Obrigado, CHUC!” e “Fusão é diferente de anexação” foram algumas das frases inscritas nos cartazes usados durante a concentração que juntou, também, dirigentes locais de diferentes forças políticas, autarcas, sindicalistas e profissionais de saúde.
Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a desejada desqualificação do serviço de urgência dos Covões é também “a desqualificação de toda a uma região em relação à resposta que deve ser dada nos cuidados de saúde”. Na entrevista feita em direto, e que pode ser recordada na página do facebook do jornal, o médico disse que esta situação está a preocupar os hospitais da região. “Não nos podemos esquecer que este é um hospital de referência de muitas destas unidades”, frisou, reconhecendo que decisões como aquelas que têm vindo a ser tomadas pelas diversas administrações do CHUC desde a fusão. E explicou porquê: “há aqui muita incompetência e muita falta de visão”.
Paulo Anacleto, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), acompanhou as críticas do dirigente da Ordem dos Médicos. na sua opinião, a criação do CHUC, no início da década, foi “o descalabro total”, esperando que seja possível ainda reverter algumas das decisões já tomadas.

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