Ocorreu-me escrever um livro cujo título é “O Caminho do Estado Perfeito”, que é uma súmula de todos os escritos e é literatura profética, uma vez que não é fundamentada em leituras, mas em vivência e em experiência pessoal.
O coronavírus é o cessar do terror. Acreditem, nunca menti e soube sempre guardar um segredo. Servi sempre, nunca me servi e, na minha aldeia, aprendi três coisas: a palavra tem mais valor do que a escrita feita em notário; não se aceita nada que não se possa retribuir; a gratidão ou virtuosa benfeitoria para quem nos ajuda.
Desde logo, oposição total à aprovação da lei da Eutanásia na Assembleia da República. Destinava-se a arranjar lugar para os jovens. Surgiu a pandemia, neste mundo em turbilhão, e já atingiu todo o planeta. Que possa ser criada a constituição de um mundo diferente do actual.
Mas agora falarei sobre investigação. Desde logo o que é ciência e investigação. Ciência é uma nova descoberta ou ideia. Investigar surge a posteriori e aonde pode levar essa descoberta.
Ora, o agente é um vírus, como é um vírus o coronavírus. O Criador, onde põe a doença, põe a cura. A doença desperta a imunologia.
Tenho feito perguntas à juventude. A que é que se deve o reumatismo motor? O que é que é o leite materno nos primeiros dias após o parto? A mastite gravídica? Porque é que os tumores mais malignos são os melanomas e os sarcomas, ou seja, os tumores malignos ósseos? A imunologia está dependente do sistema linfático.
Das pessoas que mais sabem do sistema linfático devo ser eu. Porquê? Foi com o Professor Rui Martins da Rocha, do Instituto de Medicina Tropical (considerado esse instituto um dos melhores do mundo), que aprendi aquilo que passei a designar por linfografia directa. Ofereci-lhe a minha tese de doutoramento. Trinta anos depois encontrámo-nos e ele disse-me: “A sua tese ainda é a bíblia sobre os linfáticos”.
Como evidenciei na tese, nas flebografias intra-ósseas, feitas por varizes, nunca se identificou o sistema linfático em linfografia intramuscular e até intertesticular.
A razão da malignidade destes tumores resulta do facto de não terem linfáticos, que é o sistema policial vigilante da infecção e, na pandemia, os vírus são tão pequenos que vão directamente para o sangue, donde, tal como nos tumores, se for injectado intramuscularmente o auto-sangue, reactiva-se a imunidade.
Para a pandemia, com a escarificação e os auto-sangues, pode-se levar os vírus ao conhecimento do sistema imunitário para produzir os anticorpos.
Os jovens acham que os velhos não sabem nada, mas, muitos anos depois, os mesmos jovens disseram “estamos a perder tempo com o que os velhos já sabiam”.
Mas as normas comunitárias são tão limitadas que devem ser postas de lado, porque são obstrutivas à investigação que rapidamente ocorrerá a prevenção ou até a cura da doença.