Foi um dos obreiros do inédito bicampeonato da Oliveirense. Este ano já tinha conquistado a Taça Hugo dos Santos. Quais são os ingredientes para o sucesso?
Os ingredientes são simples: organização do clube, compromisso coletivo de todos os elementos e staff e, depois, muito trabalho e inovação.
Esta época, apesar do 4.º lugar, continuou a mostrar que a Oliveirense bater as equipas com um orçamento maior. Sente que havia condições para chegar ao tricampeonato?
Acredito plenamente que íamos estar muito fortes no play-off para ganhar outra vez. E é no play-off que se ganham os campeonatos. Foi uma época com dificuldades, em que tivemos que renovar praticamente todos os estrangeiros dos anos anteriores que foram para clubes que lhes ofereceram contratos muito elevados financeiramente e que nós não podemos acompanhar.
Mesmo assim, vencemos a Taça da Liga que reuniu em Sines as quatro equipas melhores classificadas. Ou seja, vencemos uma das poucas competições desta época, e com os denominados “grandes” presentes.
A FPB decidiu, a 30 de abril, cancelar todos os campeonatos. O que pensa da decisão?
Concordo inteiramente com ela. Em primeiro lugar está a saúde e a segurança coletiva.
Entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 12/05/2020