Medidas de segurança contra a covid-19 no IPO de Coimbra

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O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra transformou-se, no último mês e meio, numa espécie de “reduto fortificado” anti-covid-19. Para tal, e como recordou a presidente do Conselho de Administração Margarida Ornelas, houve necessidade de criar dois postos de atendimento prévios – um junto à entrada da imagiologia e outro, mais acima, junto às consultas externas.
Nestas tendas, que começaram a funcionar no dia 16 de março, os profissionais de saúde foram obrigados a testar todos os utentes, acompanhantes e prestadores de serviço. O procedimento foi simples: para além de medirem a temperatura corporal de cada uma das pessoas, os técnicos questionaram se alguém tinha alguns dos sintomas que poderiam apontar para a possibilidade de estar infetado com o coronavírus. Em caso negativo, cada uma das pessoas tinha direito a um passaporte que lhe permitia ter acesso às instalações. “Sem este documento, tal tornou-se impossível”, afirmou a enfermeira Ana Braga.
Ao mesmo tempo, e no interior do edifício principal, este tipo de controlo passou a ser feito também aos funcionários da instituição, os quais eram também obrigados a usar uma plataforma informática para registarem se tinham, ou não, alguns dos sintomas associados ao covid-19.
Quanto aos acompanhantes dos doentes, a solução encontrada foi vedada a sua entrada dentro das instalações do hospital. As únicas exceções permitidas foram para os doentes que não tinham “capacidade cognitiva ou funcional” para poderem circular livremente dentro do hospital.

Toda a informação na edição impressa de hoje, 1 de maio, do DIÁRIO AS BEIRAS 

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