A maioria dos hotéis da cidade encerrou há cerca de dois meses, entrando em layoff. Neste momento, segundo o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o setor do turismo, Jorge Simões, não deverão estar abertos mais de três, num universo de 15. Aquele responsável adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que, no dia 1 de junho, deverão reabrir 80 por cento das unidades hoteleiras.
Jorge Simões frisou que a reabertura significará “prejuízos”, uma vez que ainda não existem reservas para a época balnear e as novas regras de segurança sanitária obrigarão a investimentos. O dirigente patronal acredita que “um só hotel médio podia alojar os turistas que são esperados neste verão”.
“Reabriremos por respeito aos clientes que possam querer vir desanuviar à Figueira da Foz, mas com as expetativas em baixa”, garantiu Jorge Simões. “Não temos previsões de nada, porque as reservas não aparecem e as que havia ou foram canceladas ou transferidas para 2021”, acrescentou.
Para cúmulo, o RFM Somnii, em julho, foi adiado para o próximo ano. Durante o fim de semana do festival, as unidades hoteleiras teriam uma taxa de ocupação de 100 por cento e uma boa média durante vários dias, antes e depois do evento, com o alojamento dos elementos da produção. Jorge Simões receia que nem todas as unidades hoteleiras locais consigam sobreviver à crise provocada pela pandemia.
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