Foto: Pedro Agostinho Cruz

O pequeno comércio tradicional voltou a abrir as portas, com esperança do regresso à normalidade possível, cerca de dois meses depois do encerramento forçado pela pandemia. Os clientes já começaram a regressar, timidamente, exibindo no rosto o escudo que pode protegê-los de um perigoso inimigo invisível. As máscaras, porém, não escondem o espelho da alma, que reflete um misto de medo e resignação.
O presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Nuno Lopes, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, saudou o regresso da atividade do comércio de rua. “É com grande satisfação que encaramos a reabertura do negócio e o sentido de responsabilidade dos comerciantes”, afirmou. Porém, em tempos como estes, o entusiamo é condicionado pela incerteza.
“Apelamos a que os comerciantes cumpram as regras de segurança sanitárias, para que não tenhamos de regressar todos ao confinamento, o que seria muito mais gravoso para a economia. Temos de salvar a saúde, para defender o negócio”, acrescentou o dirigente patronal.

Notícia completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS de 06/05/2020