Procura de mel certificado da Serra da Lousã diminui com falta de visitantes

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A procura de mel certificado da Serra da Lousã tem diminuído no contexto da pandemia da covid-19, uma tendência associada pelos produtores à falta de turistas e emigrantes que costumam visitar a região nesta época.
Devido às restrições à circulação de pessoas, na Europa e no mundo, “os turistas e os emigrantes portugueses não têm vindo”, designadamente nas férias da Páscoa, disse esta quinta-feira o presidente da Cooperativa Lousãmel, António Carvalho, à agência Lusa.

Preço baixou
“O mel está muito valorizado, só que o preço ao produtor baixou que foi um disparate”, um problema recente que, em seu entender, se explica com a concorrência de mel importado de países como a China, a Argentina, a Austrália ou a Espanha.
Esta situação do mercado internacional, que “não é segredo para ninguém”, leva atualmente as cadeias de distribuição a comprarem ao produtor nacional “um quilo de mel por 2,5 euros e até menos”, em vez dos quatro euros em média que pagavam antes.
“Inundam isto tudo com mel de fora, de muito menor qualidade”, sobretudo da China, o maior exportador mundial do produto, lamentou António Carvalho.
A Lousãmel representa mais de 400 produtores de mel com denominação de origem protegida (DOP) Serra da Lousã, cuja gestão o Estado confiou a esta entidade, com sede na Lousã, distrito de Coimbra.

Cooperativa encerrada
Em tempo de pandemia, a cooperativa, na Zona Industrial dos Matinhos, está encerrada, com o atendimento aos associados e clientes a ser assegurado mediante marcação prévia.
Apesar de as vendas de mel terem baixado, “não tem havido quebras” na comercialização de cera para as colmeias e material apícola diverso.
“Nesta fase, não vamos fazer entregas ao domicílio. Mandamos tudo através de transportadoras”, indicou o dirigente.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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