Opinião: O coronavírus clama vitória. Será possível derrotá-lo?

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Um país, como um corpo humano, tem os seguintes elementos para o proteger: SEF, Polícia Secreta, Polícia das Forças Armadas,…
O corpo humano é como um país, em que a defesa é da responsabilidade de um sistema linfático e que aqui pode ser comparado ao SEF. É o sistema linfático que detecta o elemento externo, bacteriano ou outro que tenha uma dimensão susceptível de ser identificado. Mas, com o vírus, a dimensão é tão pequena que não são identificados e transita imediatamente para o sangue e faz o que lhe apetece, isto é, atingir o seu objectivo de vida, reproduzir-se.
Os tumores malignos, ou mais malignos, são o melanoma cutâneo e o melanoma ocular que não detêm linfáticos. Mas, através da vacina do auto-sangue infectado ou transfusão de sangue homóloga (do mesmo grupo sanguíneo), surgem os anticorpos mais eficazes que os vírus e vencem a batalha.
Faça-se, pois, o auto-sangue. No cancro resulta, como a experiência pessoal das bactérias da furunculose e tudo o resto.
Termine-se. Imponha-se cobro às regras comunitárias sobre a investigação, nitidamente inadaptadas a todos os momentos. Está demonstrada a sua ineficácia nesta pandemia. Para que sejam subordinadas ao seguinte princípio: nenhuma religião ou sistema político pode impedir ou limitar a investigação, porque os benefícios colhidos são património de toda a humanidade. Que o comportamento das Ciências da Vida obedeça ao Juramento de Hipócrates e das Ciências Humanistas, Jurídicas e Empresariais a Santo Ivo.
Colegas, ensaiem. Façam-no. Eu fá-lo-ia uma vez que não há tratamento, desde que tenha o consentimento do doente ou da família.
Para terminar, conto duas histórias.
Quando era um jovem aprendiz de cirurgia, estava de urgência. Aparece um rapaz, quanto muito com 12 anos, que tinha uma úlcera duodenal perfurada. Os pais eram Testemunhas de Jeová. Perguntaram: “Vai ser operado?”. “Vai”, respondi. “Leva sangue?”, questionaram. “Muito provavelmente sim”. “Se tiver que levar sangue, nós preferimos que morra”.
Telefono ao meu mestre, ao Director do Hospital, ao Procurador da República (que ainda era meu familiar por casamento), para saber que aconselham. Telefono ao Ministro da Saúde… Já agora ao Ministro da Justiça. Não me mandaram avançar. No entanto, na altura, um ministro atendia um telefonema de um garoto (e a meio da noite). Agora, nem o porteiro do ministério atende a um professor.
Operei-o, sem consentimento, pois segui o seguinte princípio: prefiro estar na cadeia bem com a minha consciência do que estar cá fora mal com ela. Passados 15 dias, vêm os pais, cabisbaixos, a agradecer-me. Era o único filho que tinham.
Já após o 25 de Abril, um dia, estranhei ver um grupo reunido numa enfermaria 6.ª Homens, logo a seguir ao elevador. Pergunto o que se passa. “Está ali um doente com sida”, dizem. “Esse opero-o eu e a partir deste momento está estabelecido o critério: será a primazia do mais graduado”. Fez-se a prova da sida a todos os que estavam no serviço. Os resultados vieram directamente para mim. Determinei que a partir daquele momento não se operava nenhum doente sem fazer a prova da sida, a não ser de extrema urgência. “Mas isso é contra a lei”. “Seja, mas prefiro estar na cadeia bem com a minha consciência do que cá fora mal com ela”, respondi.
Em frente. Se assim se tem procedido ou consentido, não estaríamos nesta agonia. Avancem colegas. Tenham coragem. Não sejam subservientes. Coimbra está desprotegida. Será por falta de dinheiro para comprar os testes ou apenas pela lei da subserviência e visão estatística? A vitória passará para o nosso lado e porá fim à vitória do vírus.
Colegas, um conselho: vacinem, vacinem, nem que seja contra a varicela que é a mais inócua e verifiquem para já nas zonas mais atingidas se os doentes e parturientes estavam vacinados.

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