“Insólita Angústia”, assim se intitula o primeiro livro de poesia de Raquel Paixão, uma jovem de 16 anos que é oriunda do concelho de Oliveira do Hospital e que estuda na escola Infanta Dona Maria, em Coimbra, que deverá ser lançado em breve.
Com lançamento marcado para o passado dia 21 de março, Dia Mundial da Poesia, a sua apresentação teve de ser adiada devido à pandemia de Covid-19, contudo, segundo a escritora, mal seja possível esta iniciativa vai decorrer em Oliveira do Hospital, onde reside a sua família, seguindo-se outras apresentações na zona centro do país.
Contando que este livro tem a chancela da editora Chiado, Raquel Paixão revelou que, inspirada pelos poetas Florbela Espanca e Fernando Pessoa, decidiu partir para a escrita, contando com o apoio “imprescindível” da sua tia-avó, de quem herdou o nome.
“Indiretamente, sempre esteve presente nesta aventura, dando-me sempre uma palavra de apoio e foi o suficiente para me fazer continuar em momentos que achava que não ia dar em nada”, confessou a jovem que, até aos 12 anos, jogou basquetebol no Sampaense mas que, por causa de uma lesão, teve de abandonar os jogos e dedicar-se a uma outra “grande paixão”. Explicando que, a partir daí, começou “a escrever pequenos versos” e “a apaixonar-se pela poesia e pela literatura portuguesa”, a jovem oliveirense sublinhou que a mãe, Rosa Paixão, também foi determinante para que começasse o processo de escrita, já que foi ela “que me incutiu o gosto pela leitura”, ressalvou.
“Gosto de escrever sobre a solidão, a dor, o sentido da vida, coisas mais melancólicas”, uma vez que “penso que, dessa forma, a poesia é mais genuína”, alegou a poetisa.
Raquel Paixão garantiu que, ao ler o livro, o leitor “cresce comigo e fica a conhecer-me muito melhor”, até porque “escrevo tudo o que sinto e que não consigo dizer a ninguém”, desvendou.
Pode ler a notícia completa na edição em papel e digital desta terça-feira, 7 de abril, do Diário As Beiras