05 Abr DOMINGO LONDRES
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson entrou nos cuidados intensivos com covid-19, num hospital de Londres, depois de piorarem os seus sintomas. Algumas horas antes, Johnson, 55 anos, tinha feito uma curta declaração no Twitter dizendo que estava “bem-disposto” e em contacto com a sua equipa para gerir a crise de saúde. Boris foi substituído pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.
06 Abr SEGUNDA BERLIM
A luta pelo novo chanceler na Alemanha começou dentro do partido democrata-cristão (CDU). A crise do novo coronavírus coloca as atenções em grandes figuras do partido, que estão em posições-chave no combate ao covid-19. Vários líderes da CDU mostram as ambições políticas, como o ministro da saúde, Jens Spahn e chefes de governos regionais. No entanto, não está posta de parte a candidatura da atual chanceler, Angela Merkel.
07 Abr TERÇA TÓQUIO
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vê-se obrigado a declarar o estado de emergência, medida que vinha sido pedida de forma cada vez mais insistente pelos peritos em saúde pública, face ao alastramento do Covid-19. Com o número de doentes infetados com o novo coronavírus a crescer, o Japão anunciou que vai declarar o estado de emergência, durante um mês. A medida abrange Tóquio, Osaka e cinco outras grandes cidades.
08 Abr QUARTA WASHINGTON
Na corrida para a nomeação na Convenção Nacional Democrata, que decorrerá em agosto próximo, Bernie Sanders desiste a favor do ex-Vice-Presidente de Barack Obama, Joe Biden, que possui mais 300 delegados. O candidato independente reconhece não ter apoios suficientes para ser eleito e vai apoiar Biden, que considerou “um homem muito decente”, e que derrotará o presidente mais perigoso dos Estados Unidos, Donald Trump.
09 Abr QUINTA BRUXELAS
O Eurogrupo, chefiado pelo ministro das finanças português, Mário Centeno, chega a um acordo, e liberta 540 mil milhões de euros para ajuda aos países da UE. O acordo dos ministros das Finanças europeus foi atingido à margem do encontro e numa maratona de negociações de várias horas. Sem coronabonds, os países do norte e do sul fizeram cedências para desbloquear aquela verba, para o relançamento da economia pós-covid-19.