O “estado de emergência” não resolveu nada. Já estava tudo resolvido. A todo o momento o Presidente da República faz prova de vida. Seria altura do Primeiro-Ministro dizer, “deixe-me trabalhar”!
O Povo português cumpriu as determinações do governo. O “fique em casa” foi de uma maneira geral cumprido. Certo é que alguns abusam, mas nem para as estatísticas contam, de tão poucos que são…ou foram!
Nunca como hoje a regionalização teria sido facilitadora do ataque ao vírus.
Reparem que até nas várias televisões, o anúncio de casos de infecção é feita com a terminologia de “Norte, Centro, Sul, Alentejo e Algarve”. Talvez agora, passada esta terrível crise, alguém mais lúcido se lembre de assumir a responsabilidade da defesa desta reforma tão importante, como justa e urgente. Tudo se torna fácil quando há vontade!
A resposta teria sido mais rápida, dada a proximidade e o trabalho empenhado da região e seus órgãos. Não haveria necessidade de estar de uma forma geral à espera das decisões de entidades intermédias às ordens de, e de “mangas de alpaca”!
Estaremos todos juntos neste combate desigual, pese embora o facto e ainda bem, pensarmos de forma diferente, hoje, como ontem, que o futuro é agora e o passado “aconteceu mesmo agora”!
A Europa connosco defendida por Mário Soares nunca foi tão necessária. Portugal tem dado à Europa tudo o que ela não tinha. Uma ideia global, colocando a Europa no centro do mundo! E se até agora, alguns países têm estado de costas para a cultura – os países do sul da europa – têm agora a oportunidade de ouvir a voz da razão, descer do seu palanque dourado – Países Baixos, Alemanha e quejandos – e assumir em conjunto que seremos todos muito mais poderosos no futuro. Todos juntos sobreviveremos, separados seremos todos trucidados. Por isso, numa altura em que a Europa está a matar o vírus, contrariamente aos Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Austrália, e até a própria China que, a todo o momento mente com quantos dentes tem na boca, unidos e coesos voltaremos a ter a supremacia que perdemos para os Estados Unidos durante a II Guerra Mundial.
Está nas nossas mãos fazê-lo. E nisso, António Costa, o seu Governo, e outros países da Europa estão na primeira linha do nosso pensamento comum.
Será um novo pensamento político. Precisamos urgentemente desse pensamento. Pensamento, que não tem existido pelo efeito de um consumismo desenfreado, levados por um marketing agressivo e sem escrúpulos. O ambiente demonstra-o!
Vamos ver o que conseguiremos fazer. Está também nas nossas mãos ajudar a que, passado este tempo negro, assumamos a responsabilidade de fazer parte dos que querem solidariamente fazer parte da solução.
É, será um desígnio de todos, privilegiados ou não, à direita, ao centro ou à esquerda, ou “para lado nenhum”!
Que assim seja!