A Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino (DGEstE) enviou hoje às escolas orientações para a elaboração de planos de contingência para eventuais casos suspeitos de infeção com o novo coronavírus.
O documento, que segundo fonte do Ministério da Educação já chegou a todas as escolas, define as orientações gerais que devem estar refletidas nos planos de contingência dos estabelecimentos de ensino e que deverão estar concluídos até segunda-feira.
“Este documento (…) define um conjunto de orientações que permite a preparação e adequação da resposta de cada escola, centrando-se nas questões operacionais a acautelar, de forma a proteger a saúde dos alunos, docentes, trabalhadores não docentes e visitantes, assegurando a continuidade da atividade”, lê-se no documento também publicado na página oficial da DGEstE.
Segundo um despacho do Governo emitido na segunda-feira, os empregadores públicos devem elaborar, no prazo de cinco dias úteis, um plano de contingência para o surto de Covid-19.
No caso dos estabelecimentos de ensino, cabe às próprias escolas elaborar os seus planos, adaptando as orientações da tutela à sua realidade particular, explicou à Lusa o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima.
No documento hoje enviado, a DGEstE recomenda que cada escola crie uma estrutura de comando e controlo, uma rede de comunicação de contactos atualizada e que identifique os profissionais de saúde e as autoridades de saúde locais, de modo a delegar e definir responsabilidades.