
FOTO DB/JOT’ALVES
A vila do Paião é conhecida como “terra dos alfaiates”. E é com orgulho que assume o estatuto, patente numa estátua, instalada num jardim, dedicada aos que lhe deram a fama, mas esquecendo o trabalho das costureiras, que também eram muitas.
Entretanto, a proliferação de lojas de pronto-a-vestir, primeiro, e da “Fast Fashion”, depois, remeteram o corte e a costura paionenses com mãos masculinas para o declínio.
Até meados dos anos 70 do século passado, havia cerca uma centena de alfaiates e costureiras no Paião, segundo Manuel Carvalheiro, de 71 anos, um dos poucos que ainda se mantêm no ativo. Os que sobrevivem às modas, já pouco trabalho têm – hoje, restam menos de meia dezena. “No meu tempo, só havia os ofícios de alfaiate e costureira”, afirmou o alfaiate.
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