A Polícia Judiciária (PJ) deteve cinco homens, um deles funcionário da Autoridade Tributária no distrito de Coimbra, suspeitos de criarem uma rede que resolvia problemas fiscais de empresas em troca de contrapartidas monetárias, foi hoje anunciado.
O inquérito, dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra, levou à detenção de cinco homens com idades entre os 48 e os 67 anos suspeitos da prática de crimes de corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, acesso ilegítimo qualificado e fraude fiscal qualificada, anunciou a Diretoria do Centro da PJ.
A investigação, que começou no final de 2018, levou a 29 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, nas zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra, em entidades públicas e em empresas, refere o mesmo comunicado.
De acordo com fonte da PJ, os restantes arguidos são proprietários de empresas da zona Centro e Lisboa, e funcionavam como uma espécie de angariadores de clientes para a rede.
A rede, refere a PJ, atuava “em benefício de terceiros na resolução de problemas fiscais, recebendo contrapartidas monetárias e outras”.
História completa na edição impressa de amanhã, 7 fevereiro 2020