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Emília Timóteo dança com tanta convicção que deixa cair a bengala. “Sempre cantei muito, menina. Tristezas nunca pagaram dívidas”, diz, antes de se sentar para recuperar o fôlego.
Com 82 anos escondidos num rosto de menina, acaba de “dançar o solidó” sem medos e sem preconceitos, como se ninguém estivesse a observá-la naquele instante.
Mas a plateia que assiste à atuação no Pavilhão Centro de Portugal responde à chamada, canta e não regateia aplausos à artista e às companheiras que também partilharam o momento de rebeldia.
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