Cientistas britânicos aceleram processo para testar vacina contra o coronavírus

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Cientistas da universidade britânica Imperial College, em Londres, estão prontos para testar em animais uma possível vacina para o novo coronavírus com origem na China, depois de acelerarem o processo de desenvolvimento do fármaco, noticia hoje a Sky News.

Em declarações ao canal britânico, o diretor da investigação, Robin Shattock, disse que, após ter desenvolvido a potencial vacina em 14 dias, poderia começar a testá-la em animais na próxima semana e em pessoas no verão, se obtiver financiamento.

A possível vacina, que faz parte de um projeto internacional para encontrar um remédio para a epidemia do novo coronavírus (2019-nCoV), não serviria para combater o atual surto, mas poderá ser importante se houver outro no futuro, adiantou a Sky News.

Shattock declarou que os processos convencionais “levam pelo menos dois a três anos, antes de poder sequer chegar à fase clínica”, mas a sua equipa conseguiu “gerar um candidato (a vacina) em laboratório em 14 dias”.

O investigador sublinhou que aceleraram o processo para poderem testar a possível vacina em modelos animais “no início da próxima semana” e “com o financiamento adequado” poderão iniciar estudos em humanos “no prazo de meses”.

Robin Shattock frisou que é conveniente desenvolver a vacina, ainda que não sirva para este surto porque poderia prevenir “uma pneumonia a circular por todo o mundo” e poderá haver “uma segunda onda global”.

Vários cientistas da China, Estados Unidos, Austrália e Europa trabalham a contrarrelógio, em colaboração, para encontrar um fármaco que combata o novo coronavírus, detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro), e que já causou 490 mortos.

A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

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