Que solução defende para voos comerciais na Região Centro?
A pergunta que o Diário As Beiras lança esta semana para reflexão não é nova e, até tem sido, nos últimos tempos, assunto da ordem do dia. Mas o tema já é pensado e discutido desde a década de 60. A história já vai longa e os consensos vão variando conforme as pessoas, ou como diz o ditado português, “cada cabeça, sua sentença”, ou consoante os momentos políticos que vão surgindo ao longo dos anos. Porque, o que importa, é “encantar o povo” com promessas, porque prometer não custa! E está à vista quem muito tem perdido… toda a Região Centro do país.
Os episódios dos últimos anos e dos últimos meses falam por si. Defende-se Monte Real, Coimbra; volta-se a defender a Base Aérea de Monte Real… Mais tarde pensam melhor e afinal o mais correto seria um novo aeroporto, feito de raiz, entre o sul de Coimbra e o norte de Leira, lá para os lados de Soure/Pombal.
Mas se for assim, a Figueira da Foz também deve revindicar o aeroporto da região, pois encontra-se entre as coordenadas agora defendidas pela Comunidade Intermunicipal (CIM), relembrando que, em tempos, existiu o início de um aeródromo em terrenos junto à Zona Industrial da Gala e podia ser que assim a reabilitação da estrada EN109 (IC1) visse luz ao fundo do túnel ou propunha o concelho de Cantanhede que, há cerca de 25 anos também pensou na implementação de uma base aérea em terrenos junto à praia da Tocha. Estamos numa fase em que tudo se pode propor, porque não Figueira ou Cantanhede?
Enfim… Houve tempos em que tudo se podia fazer, mas que, entretanto, tudo foi esquecido. Nos dias de hoje, tudo se pode dizer. Num momento a seguir, pode-se defender outra coisa qualquer! Até o seu contrário… Defendo a solução da abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego aéreo civil, considerando que é a solução mais coerente, contribuindo para o desenvolvimento económico, crucial, para a zona centro.
Mas o que essencialmente defendo como solução é lucidez e bom senso a dois protagonistas que ocupam cargos de grande influência para a região, mais precisamente o presidente da câmara de Coimbra, Manuel Machado, e o presidente da CIM, José Carlos Alexandrino.
Pode ler a opinião de Ana Oliveira na edição em papel deste fim de semana, 25 e 26 de janeiro, do Diário As Beiras