Opinião: Aeroporto, Metro e Regionalização

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Se até agora, dia de ontem, muita gente podia chamar louco ao Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, quando defendeu um aeroporto para a região, agora esse epíteto tem de ser extensivo aos Presidentes das Câmaras da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

Convenhamos que, um aeroporto custar a quantia de 50 milhões de euros, mais umas moedinhas que sempre lhe serão associados, com apoio da União Europeia são trocos. Basicamente, é um terço do orçamento da autarquia de Coimbra. Vamos a ele!

A sua construção iniciará uma nova forma de governação de Portugal, assente na regionalização. E mais; o Metro Mondego tal qual o conhecemos – ou estaríamos para conhecer – já é carta fora do baralho.

Assim sendo, o Sistema de Metro Mondego deverá passar a ser em carris, e naturalmente aproximar o litoral do interior.
Perder uma oportunidade destas seria um suicídio para a Grande Região Cento, naturalmente com a capital em Coimbra.

Vislumbra-se algo de diferente?

Necessário se torna que os umbigos sejam substituídos pelo corpo inteiro. E, já agora, as vaidades pessoais se tornarem ridículas aos olhos dos cidadãos.

Não é preciso ser um agente eleito democraticamente para assumir vaidades e ser um pretensioso; qualquer “aguadeiro” ridículo, nomeado sem nada mais ter para fazer ou mesmo saber fazer, se acha no direito de “botar” “postas de pescada” sem saber o que é “peixe agulha”!

Vamos – escrevo vamos porque me parece ser uma certeza – então a caminho, finalmente, da valorização da nossa região e suas gentes de enormíssima capacidade, deixando para trás os que já e já agora mesmo, já fizeram parte da história!

Este trinómio, se assim pode chamar, aeroporto, metro mondego, regionalização, é a conjunção de factores que significa desenvolvimento. Ponto!

Quase se poderia dizer que, se a = b, e b = c, então c=a, partindo do princípio que todos são complementares para se chegar a um fim único. Isto de misturar matemática -será? – com filosofia pode até em teoria dar asneira, mas na prática seria muito bom, útil e recomendável!

Resta saber se a capacidade de interpretação basta, mesmo podendo, e tendo várias leituras, para que todos se comprometam com o futuro dos meus e seus bisnetos! Sim, porque, pelo menos eu, só imagino o que poderá ser. Até me arriscaria a fazer um boneco!

Noutro registo menos agradável, são os relatos que a imprensa faz dos piropos que os senhores vereadores da autarquia de Coimbra trocam entre si.

Ainda não devem ter percebido que estão em Coimbra. Que representam um número assinalável de cidadãos, diferentes em todos os aspectos, é certo, dado que existe a área urbana e a área rural, mas que decididamente estão unidos no que deverá ser a afirmação de Coimbra como uma cidade diferente das outras – nem melhor, nem pior, mas diferente! Cidade de Coimbra, que não é comparável com mais nenhuma outra – embora uma malta teime, talvez por não ter sentido o seu cheiro desde o primeiro dia de vida – obriga a que o relacionamento deva ser de outra índole.

Tenham alguma contenção verbal!

Por aqui me fico…e boas viagens!

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