Nos últimos dias do ano de 2019, o movimento pelas ruas da Baixa aumentou. Algumas lojas falam num balanço positivo da época que passou, enquanto outras não notam melhorias. O que muitos partilham é o impacto do mau tempo no negócio
As festividades de Natal e Ano Novo estão a chegar ao fim e, com ele, os comerciantes olham para a quadra que passou.
Vários veem-na com bons olhos. É o caso de Luís Filipe Carvalho, da Loja das Meias, que conta que a época correu bem e que foi ao encontro das expectativas. “Mais ou menos” e “não foi tão bom” são ainda duas respostas de comerciantes da rua Visconde da Luz e Ferreira Borges, respetivamente, da Sapataria Antoine e da Papelaria Cristal.
A Bragas também não notou melhorias do ano passado para este e até registou menos clientes, mas o volume de negócio acabou por ser sensivelmente o mesmo.
Saindo das duas principais artérias da Baixa da cidade, as afirmações são ainda mais desalentadas. Rosa Silva, funcionária da Belissima (sita na rua Eduardo Coelho), lamenta: “cada vez há menos negócio, cada vez há menos oportunidade de vir à Baixa”. Refere-se em particular à sua loja e à situação da rua em que se encontra: “Nesta rua fecharam imensas lojas. Não há meio de começarem a vir [para aqui] bares ou restauração”.
Nem todos são da mesma opinião. João Paulo Fonseca, da Sapataria Antoine, considera que a Baixa melhorou em relação “ao que estava há cinco ou seis anos”.
Notícia completa na edição impressa