Agência do Ambiente dá prioridade à recuperação de diques no Mondego

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Os dois diques que cederam à força das águas na bacia do Mondego, em dezembro, vão ser sujeitos “no imediato” a uma segunda fase de reconstrução, anunciou ontem a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Em comunicado, a APA afirma que “prossegue os trabalhos de recuperação nos diques do Mondego, restaurando a operacionalidade daquelas infraestruturas hidráulicas”.
A entidade que detém a tutela da obra de aproveitamento hidrográfico do rio explica, na nota, que “após o abaixamento da água”, na sequência das inundações de finais de dezembro, procedeu ao “fecho provisório” das duas ruturas dos diques, uma na margem direita do leito central do Mondego (na zona de Santo Varão), “mediante a execução e conclusão do respetivo aterro”, e a outra na margem esquerda do leito periférico direito, junto à povoação de Casal Novo do Rio, em Montemor-o-Velho, com o mesmo procedimento.
“Segue-se, no imediato, uma segunda fase de reconstrução dos dois diques destruídos, bem como do troço do canal condutor geral na zona do Choupal de Coimbra, também destruído pela cheia, bem como de limpeza de lenha nos pilares das pontes e no próprio leito do rio e recuperação dos terrenos agrícolas afetados”, assinala a APA.
Nesta fase, será ainda efetuada uma “reparação provisória” da estrutura de comportas de Maria da Mata e do grupo eletrobomba da estação elevatória do Foja, enquanto o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) “irá proceder à inspeção das pontes e dos diques e estruturas conexas no leito central do Mondego e leito periférico direito”.
“Este esforço da Agência Portuguesa do Ambiente envolverá ainda a análise e reavaliação cuidadas do sistema hidráulico do Baixo Mondego, no sentido de implementar ações de reabilitação e melhoria de monitorização, bem como de intervenções que confiram maior resiliência ao aproveitamento hidráulico”, refere o comunicado.
Os efeitos do mau tempo em dezembro de 2019 provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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