Os utentes do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, voltaram ontem à rua. Exigem uma intervenção urgente na unidade até que o novo edifício seja construído o que, acreditam, poderá demorar cerca de dois anos.
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) esclarece que “o Centro de Saúde Fernão de Magalhães vai ser reinstalado num novo edifício” e que “o concurso para a sua construção terminou, estando a decorrer, nesta altura, o prazo de análise das propostas apresentadas por seis empresas”. Segundo a entidade, “cumpridos os trâmites legais, prevê-se o início da obra ainda no primeiro semestre de 2020”.
A confirmar-se é uma boa notícia, mas não chega para quem tem de recorrer aos serviços do degradado centro de saúde. “Há falta de tudo, meios físicos, meios humanos. Isto é uma desgraça, com condições míseras”, assegurou Gonçalo Almeida, da Comissão de Utentes do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, ontem numa nova manifestação de utentes.
“Estamos a lutar para que haja a construção definitiva do novo Centro de Saúde e que até lá, o que demorará no mínimo dois anos, a ARSC e o próprio Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Baixo Mondego solucionem minimamente o problema”, diz o representante.
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