A diversidade vai marcar a programação cultural e artística do Cineteatro Messias em 2020, ano em que celebra 70 anos de atividade, disse hoje o diretor deste equipamento gerido pela Câmara da Mealhada, Miguel Gonçalves.
“Queremos um Cineteatro Messias para todos os públicos, por isso apostamos numa programação transversal e diversificada, que vai da música clássica à revista à portuguesa”, justificou Miguel Gonçalves.
José Cid, Paulo de Carvalho, o maestro Rui Massena, Fernando Mendes, Black Mamba e António Raminhos são as principais apostas do Cineteatro Messias para os primeiros seis meses de 2020.
O ano arranca com a celebração dos 70 anos de atividade do Cineteatro, mandado construir pelo benemérito comendador Messias Baptista, fundador das Caves Messias.
“Tirando partido da sua influência e relacionamento com os melhores arquitetos que projetavam as grandes obras da época, o industrial deixou o projeto a cargo do consagrado arquiteto Raul Rodrigues Lima, com larga experiência em edifícios desta natureza, de que são exemplo o Teatro Micaelense, o Teatro Avenida de Aveiro, o Império de Lagos e o emblemático Monumental de Lisboa”, contou Miguel Gonçalves.
O Cineteatro recebeu um impulso nos últimos anos, com um sistema de gestão pouco habitual nos teatros municipais, baseado nas receitas da bilheteira.
“A autarquia não paga aos artistas. Disponibiliza o teatro, assegura a promoção e a segurança dos espetáculos e ajuda os artistas nas deslocações e alimentação graças à colaboração do restaurante Rei dos Leitões e Hotel do Luso. Até o som e a luz são fornecidos gratuitamente, mediante protocolos com duas empresas”, explicou Gonçalves.