FOTO DB – PEDRO RAMOS

Naquele que foi o primeiro Dia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em que interveio enquanto diretor da FMUC, Carlos Robalo Cordeiro falou dos vários desafios com que a faculdade se confronta. E são muitos

Amílcar Falcão lamentou ontem o “distanciamento cada vez maior” entre a universidade e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que se tem acentuado nos últimos anos.

Ao intervir na sessão solene comemorativa do Dia da Faculdade de Medicina, que decorreu no Polo III, o reitor da UC disse não conseguir conceber que esse afastamento se mantenha e apelou ao presidente do conselho de administração do CHUC que seja sensível ao assunto. Até porque – notou – no projeto do novo regulamento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, a que Amílcar Falcão teve acesso, a relação entre as duas instituições “não é suficientemente aprofundada, como todos esperavam que deveria ser”.

O reitor lembrou ainda a criação e constituição do Centro Académico e Clínico de Coimbra (um consórcio entre o CHUC e a UC, criado em 2015), para o qual defendeu a necessidade de criar condições para que seja “mais proactivo, que permita um tipo de atividade conjunta cada vez mais próxima, não obstante já ter havido passos concretos nesse sentido”. Mas – admitiu – “os passos que foram dados foram os primeiros 100 metros de uma matarona de 42 quilómetros”.

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