A devoção ao Senhor da Paciência, em Maiorca, manifesta-se através de um culto de silêncio e cumprimento de promessas, muitas delas de joelhos ou rastejando. Até a música que acompanha as três procissões noturnas à luz da vela, pela Filarmónica Maiorquense, composta para o efeito, é soturna. As festividades começam no sábado e terminam no dia 24.
Aquela é uma traição que remonta ao século XVII e começou com a colocação da imagem do Senhor da Paciência num nicho, pela devota Mariana Monteiro, como conta José Manuel Cunha Carvão, da organização, na nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS. A capela das cruzes, acrescenta o memorialista maiorquense, por seu lado, começou a ser construída em 1707, “com esmolas do povo”.
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