Nuno Moita, vice-presidente da Distrital do PS, candidata-se à liderança da estrutura para “reforçar o que tem sido feito até hoje” e “aumentar a participação dos militantes”. O autarca de Condeixa tem o apoio do líder da Federação, Pedro Coimbra, que optou por não se recandidatar ao cargo
O que o leva a candidatar-se à Distrital de Coimbra do PS?
O que me leva a candidatar-me é acreditar que os partidos são a base do nosso sistema democrático. Mais na Europa do que em Portugal, estamos a assistir a algum corroer das democracias. Entendo que poderei contribuir para reforçar o PS no distrito. Quero reforçar o que tem sido feito até hoje. Para mim, a base do partido são todos os militantes, e convoco-os a todos.
As autárquicas de 2021 e a hipótese de legislativas antecipadas tornam o cargo mais apetecível?
As eleições legislativas antecipadas é um cenário colocado por si. No Distrito de Coimbra, o PS teve a maior vitória de sempre nas autárquicas de 2017. O nosso desafio são as eleições autárquicas de 2021, processo que quero acompanhar de perto com a criação de um gabinete autárquico, em conjunto com as concelhias e liderado por mim. Teremos maior atenção onde tem se de mudar de candidato. Os que tiverem condições de se recandidatarem serão os candidatos. Neste processo, o papel das concelhias é indispensável. As autárquicas terão de ser preparadas quanto antes e a minha experiência autárquica poderá ajudar.
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